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01 janeiro, 2008

A História da Salvação

A Bíblia ou Sagradas Escrituras contém toda a revelação Divina. Trata-se de uma coleção de Livros Sagrados que contém relatos desde a Criação do universo até o que virá no Final dos Tempos. Foi através das Sagradas Escrituras que Deus se comunicava e se comunica até os dias de hoje com os homens, para Se revelar, ensinar, guiar, repreender, exortar, instruir, encorajar. Enfim, para Se comunicar com suas criaturas tão amadas. A Bíblia,
quando utilizada em oração, é o diálogo com Deus. “Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam”. (Lc 11,28)
O Que é a Bíblia? Que Livros Contém?
A História da Salvação
Após o Pecado Original, feito pelos nossos antepassados, Adão e Eva, o homem viveu
afastado de Deus, até o surgimento de Abraão. De fato, Deus pede a Abraão, por volta de 1800 antes de Cristo, que deixe a terra onde mora com seus parentes, em Ur da Caldéia, e se dirija à terra que hoje chamamos de Santa. Lá começa, por assim dizer, a história de nossa Salvação; isto é a Bíblia, os Livros Sagrados para judeus e cristãos.

A História da Salvação é, na verdade a História da Revelação de Deus aos homens, a princípio dirigido a um povo, o povo hebreu, através de Moisés, e mais tarde, de modo público, isto é, dirigido a todos, na figura de Jesus Cristo. O “Antigo Testamento” é um conjunto de Livros Inspirados por Deus e escritos por diversos autores, chamados de “Hagiográficos”, “escritores da Palavra Divina”. O mais importante deles foi o próprio Moisés, que escreveu os primeiros cinco Livros da Bíblia, conhecidos como “Pentateuco”.
O primeiro Livro é o “Gênese”, que nos fala sobre a criação do mundo e o desenvolvimento
dos povos primitivos, passando por Abraão, Isaac, filho de Abraão, Esaú e Jacó, filhos de Isaac, até o advento de Moisés, que recebeu de Deus, no Monte Sinai, as Tábuas contendo os Dez Mandamentos. Os demais Livros são: “Êxodo”, “Levítico”, “Números” e “Deuteronômio”, todos eles estabelecendo um conjunto de Leis e Regras para a vida cotidiana e espiritual do povo. Após a morte de Moisés, segue-se um conjunto de Livros tidos como “históricos”, pois contam o desenvolvimento do Reino e dos fatos mais importantes na vida de Israel. Os Livros de “Juízes”, “Reis”, “Crônicas” contam essas principais passagens, tendo como base a vida dos principais Reis, sobretudo David, quereinou em Israel por volta de 1000 anos antes de Cristo, e seu filho, o Rei Salomão.
Seguem-se os Livros “Sapienciais”, que são Livros de ensinamentos morais e de espiritualidade. Após esses, temos os Livros “Proféticos”, onde aparecem as grandes personalidades proféticas do antigo Israel, como Isaías, jeremias, “Lamentações” etc. Por volta do ano 600-580 antes de Cristo, Israel cai sob o domínio dos Babilônicos, com o comando de Nabucodonosor, Imperador da Babilônia. São deportados e escravizados novamente. Surgem então os Grandes Profetas do Exílio, como Daniel, Ezequiel, Oséias e outros. Setenta anos depois da deportação Ciro substitui Nabucodonossor como Imperador e publica um Édito Imperial libertando os hebreus, que voltam para Israel. A volta dos hebreus e a construção do II Templo em Jerusalém são relatada nos Livros de Neemias e Esdras.
Por volta do ano 250 antes de Cristo, porém, Israel cai novamente, agora sob domínio do
Grande Império Romano, que está em franca ascensão. O último Livro do “Antigo Testamento”, é o de Malaquias, próximo do ano 50 antes de Cristo.
Finalmente, já no contexto do “Novo Testamento”, aparece João Batista, a pregar no
deserto a vinda do Messias, que se realiza na Pessoa de Jesus de Nazaré. A vida, ensinamentos, milagres e a Grande Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo são relatados pelos quatro Evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João Segundo os Santos Evangelhos, Jesus pregou durante três anos. Por volta do ano 33 de nossa era, Jesus é preso pelo poder dos judeus, o “Sinédrio”, e apresentado a Pilatos, que era na época governador da Judéia, e acusado de “blasfemador” e “falso profeta” que não merece senão a morte! Nessa situação, Cristo, o Salvador dos Homens é condenado à crucificação! Cristo é crucificado numa sexta-feira (a chamada sexta-feira da Paixão) apenas para surgir Vitorioso dos laços da morte no Domingo seguinte que é, portanto, o Domingo da Ressurreição, isto é, a Páscoa cristã.
Após a Ressurreição e Ascensão de Cristo (que se deu 40 dias depois de sua Gloriosa
Ressurreição), o Espírito Santo, que já havia sido prometido por Jesus, desce sobre os
Apóstolos, no chamado Domingo de Pentecostes. Aí se dá verdadeiramente o nascimento
da Igreja.

autor desconhecido

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